25/10/2017
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Internet das coisas, impressão 3D, biossintética: todos esses termos são aparentemente complicados, mas ajudam a contextualizar e explicar parte da revolução tecnológica pela qual passamos atualmente. Porém, o que isso tem a ver com a cadeia de plástico? Somos afetados a todo instante pelas inovações da era digital, mas o que devemos fazer para aproveitar ao máximo as oportunidades que as novas tecnologias proporcionam ao setor?
As perspectivas para a indústria e o mercado do plástico foram discutidas durante a 7ª edição do Seminário Competitividade, que aconteceu em São Paulo no dia 14 de setembro. O evento teve como foco as inovações e rupturas que podem impactar na indústria e nos hábitos de consumo em meio a todos os preconceitos que existem em relação ao uso do plástico no cotidiano.
O vice-presidente executivo da Braskem, Edison Terra, acredita que a versatilidade do plástico pode ser um catalisador importante na disseminação de inovações e projetos do setor, apesar de toda a desinformação a respeito da riqueza da matéria-prima: “O ponto principal do seminário foi trazer novas perspectivas aos transformadores. A indústria segue crescendo, e o Brasil tem um grande potencial nesse setor. O plástico vai ser protagonista das novas culturas e do crescimento tecnológico que está aí e que ainda está por vir”.
Segundo o presidente da ABIPLAST, José Ricardo Roriz Coelho, eventos como o seminário exercem papel fundamental para que o plástico ganhe cada vez mais importância na cadeia industrial: “Tendo em vista tudo o que foi discutido, vemos que neste momento surge uma grande oportunidade de reposicionamento do material plástico, com a utilização de novas tecnologias para setores já tradicionais. O PICPlast vem exercendo essa função de agregador da cadeia no que tange à questão de exaltar as vantagens do plástico, que é amplamente utilizado não só pela indústria brasileira, mas em todo o mundo”.