06/11/2015
O Seminário “Uma agenda positiva para o Brasil: aprendendo com práticas internacionais”, realizado na Fiesp nesta quinta-feira, 5 de novembro, teve como tema de seu primeiro painel “Indústria forte, país forte”.
Moderado pela jornalista Monica Waldvogel, o painel teve a participação de José Ricardo Roriz Coelho, presidente da Abiplast e do Sindiplast-SP e Vice-Presidente e Diretor Titular do Departamento de Competitividade e Tecnologia da FIESP.
Ao lado de Álvaro Santos Pereira, Diretor do Departamento de Estudos Nacionais da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), de José Gerardo Traslosheros Hernandéz, Cônsul Geral do México, e de Luiz Carlos Bresser-Pereira, ex-Ministro da Fazenda, Roriz enalteceu qualidades do parque industrial brasileiro – diversificado, moderno em muitos aspectos – e apontou as principais dificuldades que precisam ser vencidas.
Algumas dessas questões já são “velhas conhecidas” do empresariado brasileiro – por exemplo, o custo-brasil, que envolve desde a carga tributária escorchante até a legislação trabalhista que está entre as mais draconianas do planeta -, mas outras surgem agora, em um contexto de crise. Por exemplo: há maior receio em apostar na expansão dos negócios, mais obstáculos à atração de investimentos externos e maior dificuldade para importar insumos, extremamente encarecidos pela alta do dólar.
O seminário prosseguiu com painéis diversos, tendo entre seus palestrantes nomes como o de Valdir Moysés Simão, Ministro-Chefe da Controladoria-Geral da União, Holly Donnelly, Ministério do Trabalho dos Estados Unidos da América, Yoshiaki Nakano, Diretor da Escola de Economia de São Paulo da FGV, e o Ministro da Fazenda, Joaquim Levy.