A Rede de Cooperação para o Plástico reuniu-se no dia 04 de dezembro, no auditório da Braskem, para a última plenária do ano. Abrindo o encontro, a consultoria TriCiclos apresentou a iniciativa, que surgiu a partir de mobilização encabeçada pela ABIPLAST, e fez uma retrospectiva das ações realizadas ao longo do ano.

Atualmente, a REDE é constituída por 47 membros de todos os elos da cadeia – petroquímicas, transformadores de plástico, varejos, cooperativas, gestores de resíduos, recicladoras e indústrias de bens de consumo –, que atuam em cinco eixos de trabalho.

No Eixo de Governança, foram divulgadas a previsão de orçamento e a estrutura jurídica da REDE para o próximo ano, que seguirá sem CNPJ definido, além do modelo de rateio de custos e dos principais pontos do termo de 2019. Em Design de Embalagens, o grupo estuda formas de implementar um Índice de Reciclabilidade (IR) para a indústria brasileira, tendo realizado benchmarking com entidades internacionais. Propostas serão recebidas até metade de janeiro.

O Eixo de Comunicação trabalha no briefing para a construção de uma identidade visual para a REDE e na definição de ferramentas e veículos de comunicação interna. Já o Eixo de Políticas Públicas estuda quais programas de incentivo ao descarte correto poderiam ser apoiados pela REDE. Pleitear a desoneração da cadeia de reciclagem e colaborar com a Prefeitura de São Paulo na formatação de um projeto de gestão de resíduos são outras prioridades do grupo. Por sua vez, o Eixo de Logística e Infraestrutura avalia modelos locais e internacionais de coleta seletiva e separação mecanizada.

A anfitriã da reunião, a Braskem, teve espaço para apresentar seu case. A responsável pela área de reciclagem da petroquímica, Fabiana Quiroga, discorreu sobre as diversas iniciativas da empresa, possibilitando aos membros da REDE identificar pontos de convergência para ações em conjunto.

Sobre a Rede de Cooperação para o Plástico

Criada em abril de 2018, a Rede de Cooperação para o Plástico é fruto de uma motivação da ABIPLAST para reunir toda a cadeia produtiva estendida do plástico em torno da discussão e viabilização da economia circular no processo produtivo do setor. A REDE tem atuação própria e é liderada por um Conselho Deliberativo formado por todos os elos dessa cadeia que definem os encaminhamentos da Rede de forma coordenada. Atuando de forma integrada, a REDE tem por objetivo valorizar o plástico e reduzir o potencial de impacto da atividade industrial no meio ambiente (terra, água, ar e seres vivos). Sua estrutura é dividida em cinco eixos – Design de embalagens, Logística e infraestrutura, Governança, Políticas públicas e Comunicação – e seu maior ativo intangível são as “cabeças pensantes” que trabalham em prol da busca por soluções sustentáveis.