22/04/2019
Com a missão de desenvolver e operar negócios vinculados à JBS, a maior processadora de proteína animal do mundo, a JBS Ambiental foi criada para desenvolver produtos e serviços capazes de gerar vantagem competitiva para a empresa. Em razão do alto volume de resíduos plásticos gerados nos frigoríficos e indústrias do grupo, o descarte consciente de embalagens tornou-se necessário, contou Fabio Cardin Maranho, responsável por P&D (pesquisa e desenvolvimento) na JBS Ambiental, em palestra na arena INOVA PLASTIC nesta segunda-feira (22).
“A JBS Ambiental foi criada para garantir a certificação do descarte de resíduos e o destino sustentável de acordo com a legislação. Somos especializados em serviços de gestão de resíduos plásticos, e a principal característica desse negócio é o modelo de ciclo fechado, reduzindo o descarte de resíduos e promovendo ganho sustentável”, disse Maranho. “É preciso conscientizar a alta administração das empresas que a economia circular é um excelente negócio, não só porque é sustentável, mas porque pode ser muito rentável”, afirmou.
Maranho explicou como é a estrutura do negócio da JBS Ambiental, associada da ABIPLAST (Associação Brasileira da Indústria do Plástico). Com nove unidades in house em nove complexos frigoríficos presentes em quatro Estados (SP, MG, GO e MS), a empresa coleta os resíduos em pontos definidos com frequência, para evitar o odor. Em seguida, os resíduos são selecionados e processados de forma eficiente. Os plásticos —aglutinados ou prensados– são enviados para a matriz, em Lins (SP), para manufatura.
Alguns dos desafios da JBS Ambiental para este ano são, segundo Maranho, aumentar a participação das unidades da JBS através da expansão de filiais, aumentar a capacidade de captação e processamento dos resíduos, transformar 100% dos resíduos gerados em produtos ou serviços com conceito de economia circular e desenvolver produtos reciclados a partir de embalagens multicamadas, como o filme com barreira de PVDC.