31/07/2017
Os países do Mercosul assinaram na Reunião de Cúpula em 21 de julho corrente , um Acordo de Complementação Econômica (ACE) com a Colômbia, visando a ampliação das relações comerciais.
O novo acordo amplia as preferências tarifárias dos setores têxteis e siderúrgicos entre Brasil, Argentina Paraguai e Uruguai e a Colômbia, reduzindo as alíquotas do Imposto de Importação.
Essa iniciativa irá permitir a entrada em vigor do acordo automotivo entre Brasil e Colômbia, assinado em 2015, permitindo a concessão de 100% da margem de preferência (redução do imposto de importação a zero) para veículos dos dois países, com cotas anuais crescentes. No primeiro ano serão 12 mil unidades, no segundo 25 mil e a partir do terceiro, 50 mil unidades.
No ano passado, as exportações brasileiras para a Colômbia cresceram 5,7% em relação a 2015, passando de US$ 2,115 bilhões para US$ 2,235 bilhões. No mesmo período, as importações brasileiras da Colômbia caíram 23,7% em relação ao ano anterior, o que resultou em superávit de US$ 1,327 bilhões para o Brasil na balança comercial entre os dois países em 2016.
Conforme esclarecimentos prestados pelo MDIC/DEINT, o Acordo 59 em vigor (Mercosul/Colômbia/Equador e Venezuela) está mantido e portanto as concessões existentes estão válidas para efeito do comercio entre os países.
O novo Acordo Mercosul/Colômbia é mais amplo que o atual e quando devidamente regulamentado pela ALADI, poderá ser internalizado através de Decreto com efeito a partir de 2018.