03/06/2016
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Este material é indispensável na vida moderna e, várias soluções para nosso dia a dia só foram possíveis devido ao plástico.
Mas, mesmo sendo tão importante, frequentemente sua imagem é manchada devido ao seu descarte incorreto e, consequentemente, ainda pouca quantidade reciclada.
Quando pensamos em sustentabilidade é mandatório que o material plástico ao término de sua vida útil retorne à cadeia produtiva, pois assim recursos naturais e energia já utilizados não serão perdidos em aterros ou lixões bem como a extração de novos recursos e o emprego de mais energia serão evitados.
Para que esse retorno à cadeia produtiva aconteça é necessário o engajamento de todos os elos dessa cadeia, ou seja, qualquer ação nesse sentido deve envolver a indústria, o governo e os consumidores. Seguindo esse princípio foi inserido o conceito da “responsabilidade compartilhada” na Política Nacional de Resíduos Sólidos – PNRS instituída pela Lei 12.305 e regulamentada pelo Decreto 7.404 em 2010 onde todos os elos são responsáveis pelo ciclo de vida dos produtos. A ABIPLAST é integrante da Coalizão Empresarial composta por associações de classe representantes dos vários setores envolvidos e que elaborou o Acordo Setorial de Implantação do Sistema de Logística Reversa de Embalagens em Geral assinado em novembro de 2015 pelo Ministério do Meio Ambiente – MMA.
Com base na responsabilidade compartilhada à indústria cabe o desenvolvimento e a fabricação de produtos com menor impacto ambiental utilizando os conceitos do ecodesign, ou seja, no caso de embalagens que são produtos de descarte rápido, essas devem ser fabricadas com materiais compatíveis, com cores e padrões amigos da reciclagem mecânica. No caso do governo, cabe a ele garantir que os resíduos recicláveis sejam coletados de maneira seletiva, ou seja, separados dos resíduos úmidos e que sejam encaminhados às cooperativas ou centrais de triagem. Cabe a ele também, lançar campanhas educativas para a população a fim de que se sensibilizem com a questão da sustentabilidade dos materiais recicláveis. E à população cabe a tarefa de separar seus resíduos domésticos em resíduos úmidos, provenientes de restos de comida, papel higiênico, absorventes e fraldas descartáveis, etc e em resíduos secos, aqueles compostos por materiais recicláveis, plásticos, metais, vidro e papeis e encaminhá-los para coleta seletiva ou a um PEV (ponto de entrega voluntária).
Para auxiliar a população a encontrar PEVs e Cooperativas mais próximos de sua residência, a ABIPLAST em conjunto com o PICPlast ( Plano de Incentivo à Cadeia do Plástico – parceria entre ABIPLAST e Braskem) lançará em breve um aplicativo e um site com o georreferenciamento desses pontos.
Somente com a sensibilização de toda a cadeia será possível que os materiais plásticos tenham um destino mais nobre do que o aterro ou o lixão e assim, possam ser aproveitados ao máximo, o seu potencial de durabilidade e resistência.