06/11/2015
Se você já caiu da bicicleta, bateu a cabeça no chão e não se machucou porque estava usando capacete, saiba que seu acidente só não foi pior porque a indústria do plástico aprimorou as tecnologias necessárias para a sua proteção.
Isso mesmo: no mundo dos esportes profissionais, os atletas demandam soluções para sua melhor segurança ou otimização de desempenho. A indústria responde a essas necessidades, e na sequência adapta os equipamentos desenvolvidos para um contexto de uso em massa. Em outras palavras: o capacete que protegeu você só existe porque o universo do esporte profissional dialogou com a indústria do plástico.
Ainda usando os capacetes como exemplo, vale dizer que são muitos os modelos existentes, pois eles variam conforme o desporto. Mas algumas características são compartilhadas: a casca exterior, por exemplo, sempre é feita com plásticos duros, que ajudam a absorver o impacto. Essa parte externa pode ser feita à base de compósitos de plástico (mesmo material dos carros de corrida), que podem ser plásticos reforçados com fibra de carbono ou de vidro, ou ainda de ABS (acrilonitrila-butadieno-estireno, o mesmo plástico utilizado em blocos LEGO ®), de fibras aramida (Kevlar® da DuPont), etc.
Estes plásticos de alto desempenho oferecem excelente resistência ao impacto, mas têm a leveza necessária para não sobrecarregar o pescoço ou a cabeça.
Internamente, os capacetes são revestidos com espumas plásticas, tais como o poliestireno ou o polipropileno, e podem receber componentes de plástico adicionais, adequados às demandas de cada esporte. Adeptos de mountain bike e praticantes de rally cross, por exemplo, geralmente usam um capacete de plástico full-face que ajuda a proteger a cabeça, o rosto do atleta e a mandíbula.
São muitos os equipamentos desportivos confeccionados em plástico. Eles não param de evoluir. Isso é bom para a indústria, para os atletas e para todos aqueles que gostam de praticar atividades ao ar livre com conforto e segurança.