18/08/2015
Todo ano, mais de 40 mil brasileiros perdem algum membro – braço, pé, mão, perna – em decorrência de doenças (sobretudo diabetes) ou acidentes. Cerca de um milhão desses pacientes amputados estão à espera de uma prótese fornecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS), sendo que o prazo para receber o tão sonhado item pode chegar a três anos. O custo é uma barreira importante: uma prótese, hoje, chega a custar 100 mil reais.
Fonte: http://notimpossible.com/
A impressão em 3D é a grande esperança para diminuir essa angustiante espera. Uma prótese de mão, por exemplo, pode ser obtida por meio desse equipamento com o emprego de 800 gramas de resina plástica.
A tecnologia permitiu que a ONG californiana Not Impossible Labs passasse a confeccionar membros artificiais para amputados do Sudão do Sul a um custo médio de cem dólares cada. A iniciativa surgiu após o fundador Mick Eberling se comover com a história do sudanês Daniel Omar, mutilado por uma bomba aos 14 anos de idade, enquanto pastoreava o rebanho da família. Da ONG, o rapaz recebeu um braço mecânico – e já foi treinado para continuar o trabalho no Sudão do Sul depois que a organização deixar o local. Outros sudaneses também recebem treinamento para produzir próteses e, dessa forma, ajudar os conterrâneos mutilados pelos constantes bombardeios castigam a região há pelo menos 50 anos.