As câmara setoriais de fabricantes de transformados plásticos fomentam e estimulam o crescimento do setor.

Para atingirem esse objetivo, elas promovem a aproximação das empresas que ocupam o mesmo nicho de mercado, facilitando a análise dos problemas comuns – gargalos, pleitos, projetos de lei etc. – e a busca por soluções eficazes.

Câmaras setoriais:

• Câmara Setorial dos Fabricantes de Baldes Industriais
• Câmara Setorial dos Fabricantes de Pré-formas de PET
• Câmara Setorial dos Fabricantes de Embalagens Industriais Sopradas
• Câmara Setorial dos Fabricantes de Componentes Automotivos
• Câmara Setorial dos Fabricantes de Utilidades Domésticas
• Câmara Setorial dos Fabricantes de Tampas Plásticas
• Câmara Setorial dos Fabricantes de Filmes Mono e Biorientados – bobina técnica lisa (PP, PE, PET)
• Câmara de Fabricantes de Pallets Plásticos
• Câmara Nacional dos Recicladores de Material Plástico

Opinião de quem participa

Luciano Ribeiro, representante do Sinplast- RS e coordenador da Câmara de Fabricantes de Pallets Plásticos (Copallet), explica a importância da iniciativa: “Fundada em 2011, a Copallet contribui para difundir a utilização dos pallets plásticos no mercado brasileiro e permite unir os principais fabricantes de pallets plásticos do Brasl, fortalecendo este mercado em nosso país”, afirma.

Dentre os tópicos abordados diuturnamente pela Copallet, figuram as Normas Técnicas, as questões tributárias, o acesso a novos mercados e a parceira com a Anvisa – no sentido de criar uma norma que obrigue o uso do pallet plástico em segmentos como os de fármacos e alimentos, devido às vantagens higiênicas e de conservação dos plásticos na comparação com outros materiais.

Já Ricardo Hajaj, conselheiro da ABIPLAST e coordenador da Câmara Nacional dos Recicladores de Material Plástico, comenta que o órgão tem exercido um papel importantíssimo na consolidação de uma cadeia nacional de recicladores, que compartilham uma série de necessidades e pleitos. “Havia várias correntes e faltava um elo que ligasse todos os sindicatos da reciclagem”, explica. “Isso tem sido feito pela ABIPLAST. Agora, estamos ganhando força como classe, como unidade, para reivindicar as necessidades do setor e ter voz perante os entes públicos”, acrescenta.

Hajaj salienta que os recicladores lutam por benefícios tributários e fiscais, tanto em âmbito federal quanto estadual (ICMS). “Hoje somos tratados como indústria de transformação, mas na verdade realizamos um trabalho de utilidade pública. Atuamos em benefício do meio ambiente, transformamos produtos que estavam inservíveis em produtos novos, reduzimos os custos que seriam das prefeituras, pois caberia a elas arcar com o aterramento dos resíduos, e empregamos pessoas com baixa instrução, que graças à reciclagem passam a ter um trabalho digno”, enumera.

Luiz Francisco da Cunha, diretor executivo da Schütz Vasitex e coordenador da Câmara Setorial dos Fabricantes de Embalagens Industriais Sopradas (Cofeis), observa: “O Brasil enfrenta uma crise sem precedentes.Enquanto outros países se recuperam de recente crise econômica, nós vivemos um momento de incertezas, marcado pela queda da atividade econômica, crise política, déficit fiscal, crise energética, aumento do desemprego, inflação e juros crescentes”. Ele acrescenta que o COFEIS congrega as mais importantes empresas do segmento de embalagens plásticas sopromoldadas do país e “atua conjuntamente, para que não ocorram infrações de ordem econômica em nosso segmento de atuação”.

Além disso, conforme ressalta Cunha, o apoio da ABIPLAST permite oferecer às empresas associadas uma série de benefícios, como os suportes técnico e jurídico perante entidades públicas, normativas e regulamentadoras, análises de conjuntura econômica, seminários e workshops. “Todos esses elementos ajudam a enfrentar esse momento difícil e adverso de nossa economia”, conclui.